terça-feira, 29 de novembro de 2011

Introdução a Psicologia .

A Psicologia, com suas técnicas científicas, pode realmente ajudar as pessoas a viverem melhor, pois o objetivo maior é o autoconhecimento. É preciso deixar claro que quando se procura um profissional, ele não está lá para dar conselhos, julgar, dizer se você está certo ou errado, mas sim para pensar junto e ajudá-lo a chegar na verdade, em quem você realmente é. O importante é procurar um profissional com sensibilidade para entender sua dor e que lhe faça sentir acolhido.
Muitas pessoas têm vontade de fazer psicoterapia, mas o preconceito e a vergonha de perguntar, as impedem muitas vezes de procurar um profissional. Quantas coisas de que realmente gosta você tem feito nos últimos dias? Ou está sempre buscando agradar aos outros,esquecendo-se de si mesmo? O quanto você se conhece? Essas são apenas algumas perguntas que muitos ficam confusos ao responder, pois tendemos a não nos conhecer interiormente.
Quando diante de alguma dificuldade, a maioria tende a procurar alguém, um bom amigo, uma cartomante, ou seja, alguém que ouça e ajude. Outros preferem ouvir música, jogar bola, dançar, tomar uma cervejinha com os amigos. Realmente tudo isso pode ser útil para superar as dificuldades, porém o alívio proporcionado é apenas momentâneo e superficial, quando não representa apenas uma fuga. Você já reparou que quando procuramos alguém para desabafar, o outro sempre tenta contar a sua própria história e ficamos com a sensação de que não fomos ouvidos? E naquele momento você precisava de alguém que o ouvisse com atenção e pensasse junto para aliviar a dor e ajudá-lo a trilhar um novo caminho. É nisto que o processo psicoterapêutico se difere.

Wundt - Pai da Psicologia Experimental


 

 Resumo :


Wundt (16 agosto 1832 – 31 agosto 1920) foi considerado o pai da psicologia porque em suas obras (principalmente o livro “Elementos da Psicologia Fisiológica”) e na criação de um laboratório de psicologia, estruturou a psicologia como científica. Porque agora o seu método poderia ser examinado e feito de novo, comprovando os seus estudos. Assim, ficou conhecida como “Nova Psicologia”, caracterizada pelo estudo da consciência, dos fatos conscientes.
Para Wundt, a Psicologia é uma ciência empírica cujo objeto de estudo é a experiência ou consciência mediata ou imediata. Para ele toda experiência pode ser analisada pelo seu conteúdo puramente objetivo (experiência mediata) ou subjetiva (experiência imediata).
Wundt dedicou seus estudos aos fenômenos psicológicos básicos. Principalmente sensações e percepções, que estudou o que era visual, o que era tátil, olfativo e cinestésico (equilíbrio, percepção do próprio corpo, conjunto de sensações como bem ou mal-estar, sentimentos...), mediu sua intensidade e as suas consequências ou dimensões físicas.
Estudou também a atenção, onde dizia que a consciência tinha o foco e o campo. No foco percebemos as coisas com clareza. No campo, há menos luz, é a periferia e então percebemos as coisas com menos intensidade. A atenção é que direciona que o que está na periferia passe para o foco.
·     Raízes filosóficas e científicas, que Wundt “uniu” para tornar a psicologia científica com o método experimental. Mas, também usava o método introspectivo em alguns casos.
“Um outro ponto importante a se considerar aqui é a relação entre psicologia e filosofia. De todas as ciências empíricas, Wundt considera que a psicologia é aquela cujos resultados mais contribuem para a investigação dos problemas gerais da teoria do conhecimento e da ética, os dois principais domínios filosóficos para ele. Se a psicologia, portanto, é complementar às ciências naturais, podemos dizer que é preparatória para a filosofia. Em outras palavras, os resultados das investigações psicológicas podem servir de guia para a construção de um sistema filosófico (cf. Wundt, 1889).” Autor desconhecido.
Wilhelm Wund, nascido em 16 de agosto de 1832, teve um de seus feitos mais reconhecidos na Psicologia cerca de 30 anos depois, com a publicação do livro “Elementos da Psicologia Fisiológica”, no ano de 1864 e com a criação do primeiro laboratório psicológico em Leipzig, na Alemanha, no ano de 1869.
Suas contribuições para a fundação da Psicologia científica faz com que seja considerado por alguns autores como o pai da Psicologia. Contudo, é importante lembrar que a Psicologia teve seus avanços não só por Wundt, outros pensadores e outros países colaboraram para que efetivamente a Psicologia pudesse ser encarada como uma área de estudo científica.
Atendo-nos agora, para vida e obra de Wundt, o livro acima citado e a criação dos laboratórios, pôde confirmar a Psicologia como ciência. Em sua vida acadêmica, Wundt demonstrou desinteresse nos primeiros anos de escola. Já na universidade, Wundt conduzia pesquisas e experimentos de forma promissora. Em Heidelberg, seu interesse pela ciência aumentou. Formado e após alguns anos, passou a defender a abordagem experimental para questões psicológicas básicas.
Wundt conseguiu classificar e agrupar diversos elementos da vida mental em seus estudos, de forma que edifica a psicologia determinando o objeto, objetivo, seus princípios, problemas e métodos de estudos. A psicologia passa então, a ser o estudo da consciência, dos fatos conscientes. A partir disso, do estudo da consciência através de, principalmente experimentos, a Psicologia, que tem suas origens nas investigações da Filosofia, conta com a referência filosófica, fisiológica e científica, para tornar-se uma ciência autônoma.
Esta é a “Nova Psicologia”. Uma psicologia que exige a criteriosa análise científica para seus experimentos da consciência e é reconhecida como ciência. Processando assim, a experiência consciente imediata, utilizando meios experimentais de laboratório e processos mentais superiores ou imediata, com métodos não-laboratoriais. Na época, devido à dificuldade de diferenciar a consciência mediata e imediata, Wundt distinguiu-as como observação (mediata) e percepção interna (imediata).
Com o grande desafio de estudar os processos mentais através dos métodos experimentais, Wundt uniu métodos científicos, quantitativos, utilizou a observação e a introspecção. Um grande legado de ferramentas para seu trabalho, que proporcionou já na virada do século muitas informações de seu laboratório voltadas à processos básicos como a sensação, percepção e associação.
Em seu laboratório, cada vez mais produtivo e com seguidas revisões e/ou atualizações, foi um local de várias experiências. Em relação às sensações, classificou-as em seus aspectos visuais, olfativo, tátil e cinestésico e mediu-as em intensidade, duração, extensão e variações físicas. E ainda, estudou a atenção, distinguindo a consciência em foco, que seria onde os objetos são percebidos com clareza e distinção; e o campo, que forma a periferia do foco, com menos luz e, portanto, percebidos com menos intensidade, então a atenção traria os fatos da periferia para o foco da consciência.


A Nova Psicologia, que contou com a análise empírica dos fenômenos psicológicos, explorando uma nova compreensão da mente humana, propiciou a consolidação da Psicologia como ciência. De forma que adquiriu com seu método muitos conhecimentos psicológicos, ao mesmo tempo em que incentivou outros estudos na área, justificando assim, sua importância na história da psicologia.

Nathalya Palma Lima Ferreira - História da Psicologia. I Período de Psicologia.





Referências
Freire, I. R. Raízes da Psicologia. 10 ed. Petrópolis – RJ: Vozes, 2007.
Goodwin, C. J. História da Psicologia Moderna. São Paulo: Cultrix, 2003.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Terapia .

Esclarecendo duvidas .

Psicologia, Psiquiatria, Psicanálise: Qual a diferença?

Talvez essa seja uma das dúvidas mais freqüentes quando se fala nas Psis. Psicólogo e Psiquiatra são a mesma coisa? Para ser psicólogo e psicanalista precisa fazer faculdade? Quem receita remédio? O que cada um faz?
A Psiquiatria é uma especialidade médica. Psiquiatras são médicos que, depois de formados, se especializam em Transtornos Mentais. O tratamento, na Psiquiatria, pode fazer uso de psicoterapia e remédios (como são médicos, psiquiatras podem receitar medicamentos).
A Psicologia, por sua vez, nasceu de várias correntes filosóficas e científicas que buscavam compreender os fenômenos psicológicos. A formação se dá na faculdade de Psicologia e o psicólogo pode trabalhar em várias áreas. Na clínica, o Psicólogo é habilitado para trabalhar com psicoterapia e psicodiagnóstico. O psicodiagnóstico, diferente do diagnóstico médico, pode ser feito com entrevistas e aplicação de testes. Os testes, inclusive, são ferramentas exclusivas do Psicólogo (psiquiatras não podem aplicá-los). Mas a clínica não é o único campo de trabalho do Psicólogo. Psicólogos podem trabalhar em empresas – nas áreas de RH e desenvolvimento de produto, em escolas – intervindo no processo de ensino-aprendizagem, na saúde pública – na gestão de serviços de saúde mental ou geral e também nas áreas jurídica, esportiva, hospitalar e várias outras. Com o tempo nós vamos abordar com mais cuidado as áreas de atuação do psicólogo nesse espaço.E o Psicanalista?
A Psicanálise surgiu a partir de observações feitas por Freud durante o tratamento de sintomas histéricos. A obra de Freud acabou se tornando uma referência importante no estudo não só das psicopatologias, mas do desenvolvimento dos indivíduos e da sociedade. A Psicanálise não é regulamentada (não existe “faculdade de Psicanálise”), e a formação nos institutos sérios leva, em média, oito anos. A formação em Psicanálise inclui leituras, seminários e a análise pessoal. Médicos e psicólogos podem ser psicanalistas, mas não necessariamente um psicanalista é médico ou psicólogo (e isso será abordado aqui nesse blog, no futuro).
Resumindo a coisa toda: Psiquiatra é médico, pode fazer psicodiagnóstico (sem testes), psicoterapia e receitar medicamentos; Psicólogo pode usar testes psicológicos para fazer o psicodiagnóstico, fazer psicoterapia e trabalhar em outras áreas além da clínica e Psicanalista é quem pratica a Psicanálise. Apesar das diferenças, nada impede que essas profissões trabalhem juntas em prol de um objetivo comum.

O simbolo da Psicologia .




O simbolo da psicologia, em forma de tridente, corresponde a vigésima terceira letra do alfabeto grego, cujo significado é PSI. A este prefixo, adicionou-se o sufixo "que", formando então a palavra  PSIQUE, que em outras palavras significa o estudo da alma.
Há um a outra explicação também sobre este simbolo, que nos remete ao pai da psicanálise, Freud. Este simbolo, dentro desta ótica, poderia estar relacionado com as três instancias da psique: Inconsciente, Pré-consciente e consciente.
 
Ou ainda, como outros, nos remete as três grandes abordagens da psicologia: Psicanálise, a Psicologia Comportamental e a psicologia Sistêmica.
 

Ética e Psicologia




Este espaço, como Objeto Hipertextual de Aprendizagem, visa proporcionar ao visitante a proximidade, interação e o fácil acesso a diversos conteúdos relacionados à Ética e à Psicologia: tanto ao olhar psicológico sobre Ética Profissional e à atividade Ética da Psicologia quanto à própria Ética na sociedade atual.
As produções aqui inseridas são derivantes de um processo introdutório de apresentação e discussão sobre as questões referentes à Ética Profissonal do Psicólogo e da prática Ética na Psicologia em sala de aula, além de, logicamente, conceitualizar a Ética do Psicólogo e caracterizar a sua diferenciação com os demais fazeres éticos referentes a variadas profissões.
Toda a construção da Ética nas atividades humanas são convenções provindas das necessidades que o homem tem de viver melhor adaptado e em harmonia na sociedade. De certa forma são regras a serem cumpridas como maneira de adaptar o comportamento do indivíduo a um certo padrão que seja característico de uma comunidade.
É nossa intenção despertar questionamentos quanto a essas regras, através de uma "ontologia crítica de nós mesmos". Para auxiliá-lo, propomos algumas questões a serem respondidas durante seu curso de visitação do site; são elas:
- O que é Ética?
- Como ela é exercida?
- Por que varia em diferentes povos e nações?
- Por que é rompida?
- Por que nos é subjetivada?
- Ela nos é imposta?
- Como se pode exercitar a liberdade?
Toda contribuição para com o tema é de fundamental importância para o crescimento e enriquecimento deste site. Daí este ambiente virtual ser um campo formado pelas mais variadas questões e visões sobre as diferentes abordagens de um ponto em comum. Nesta referência, este é um espaço de contínua ascenção; de complementaridade e reutilização por diferentes gerações de estudantes.
Boa reflexão!

Esclarecendo o que é a psicologia .

Psicologia/O que é a psicologia?

Origem: Wikilivros, livros abertos por um mundo aberto.
A Psicologia é a ciência que estuda o comportamento, os processos mentais e a relação entre eles em todo o domínio em que entram os comportamentos observáveis (correr, andar, falar, etc) assim como os não-observáveis (pensar, emocionar-se, etc).
No fundo a fórmula mágica da Psicologia é:
R = f(S\leftrightarrow P)

ou seja, Resposta/Comportamento R varia em função da relação entre Situação/Meio e Personalidade/Indivíduo. Esta relação abordaremos mais à frente no fim do 1º capítulo.

As disciplinas da Psicologia estão ligadas ao estudo da personalidade, da aprendizagem, da memória, da inteligência, do sistema nervoso e das relações inter-pessoais, do desenvolvimento humano, dos processos psicoterapêuticos, do sono e do sonho, do prazer e da dor, da vida e da morte... talvez, devido a estas últimas, se observa bastante a Psicologia como uma ciência oculta segundo o senso comum, porém ela é realmente uma ciência fidedigna.
Numa perspectiva histórica não podemos deixar de observar que os temas relativos às emoções, sentimentos e comportamento humano foram abordados pelas religiões e filosofia. Alguns filósofos como Friedrich Nietzsche (1844 — 1900, por exemplo utilizavam a expressão "psicologia" e "psicólogo". É comum entre os historiadores da psicologia atribuírem à Wilhelm Wundt (1832 — 1920) e Gustav Theodor Fechner (1801 — 1887) o início da psicologia científica ou experimental, a partir do século XX diversas sistemas teóricos foram desenvolvidos para intervir no comportamento humano entre estes podemos destacar a psiquiatria / psicopatologia e a psicanálise, os limites entre essas práticas e/ou disciplinas científicas e a psicologia são tênues assim como as múltiplas influências entre estas seja como fonte de inspiração para pesquisa ou fundamentação de divergências teórico - metodológicas e conceituais.
Alguns teóricos da história da psicologia propõem dividir as diversas tendências teóricas desta disciplina em escolas classificadas por área geográfica concentrando-se na Europa (Alemanha, Austria e Russia principalmente) e Estados Unidos da América tendo como centros dispersor a Alemanha ou mais específicamente a Universidade de Leipzig onde se situou o primeiro laboratório centro de formação avançada de psicólogos. A própria psicanálise e reflexologia russa mantiveram um dialogo com esse centro formador apesar de seguirem por caminhos mais ou menos diversos. Sigmund Freud (1856 — 1939) propondo o estudo do inconsciente opondo-se de certo modo a psicologia da consciência de Wundt apesar de seguir um caminho também iniciado por ele (a utilização da introspecção como método e estudo da moral e costumes) e Ivan Petrovich Pavlov (1849 — 1936) o fisiólogo russo que deu continuidade a abordagem neurofisiológica dos primeiros estudos da psicologia e da fisiologia em seu país ganhando notoriedade por receber o Nobel de Fisiologia ou Medicina de 1904.
Observe-se que distintos princípios de reconstrução histórica poderiam ser tomados, como por exemplo os avanços do conhecimento do cérebro e neurofisiologia resultantes no paralelo de desenvolvimento da neurologia e psiquiatria e na moderna neuropsicologia ou tomando-se como princípio o desenvolvimentodas instituições de tratamento de doentes mentais e desenvolvimento da psicopatologia, como fez o célebre historiador Michel Foucault (1926 — 1984), contudo, a maioria dos historiadores da psicologia adota a divisão em escolas a partir da proposição de reconhecimentoda psicologia como disciplina científica proposta por Wundt, que resulta na divisão apresentada em seguida, aonde estão implícitas distintas definições do objeto e método da psicologia:
Wilhelm Wundt com pesquisadores no laboratório da universidade.

  • Estruturalismo (Wundt, Titchener)
  • Funcionalismo (Angell, Carr, Mead, Cattell, Woodworth)
  • Behaviorismo (Watson, Skiner)
  • Gestaltismo (Wertheimer, Koffka, Köhler)
  • Psicanálise (Freud, Jung, Adler, Reich, Klein)
  • Reflexologia (Schenov, Pavlov, Bechterev)

Referências
Alexander, Franz G, Selesnick, Sheldon T. História da psiquiatria: uma avaliação do pensamento e da prática psiquiátrica desde os tempos primitivos até o presente. São Paulo : Ibrasa, 1968.
Cabral, A.; Oliveira, E.P. Uma breve história da psicologia. RJ, Zahar, 1979
Farr, Robert M..As raízes da psicologia social moderna. RJ, Petrópolis, Vozes, 2008
Foucault, Michael. Doença Mental e Psicologia, RJ, Tempo-Brasileiro, 1968
Foucault, Michel. História da loucura: na idade clássica. SP, Perspectiva, 2009
Goodwin, C. James. História da psicologia moderna. SP, Cultrix, 2005
Hothersall, David. História da Psicologia. SP, McGraw-Hill, 2006

 

GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA- TURMA P112 (UNIABEU)

Ola pessoal. Me chamo Nathalya Palma,sou estudante de psicologia (UNIABEU) e criei esse blog com a finalidade de trocar ideias e debater sobre o assunto,pois como ja sabemos a psicologia hoje em dia é necessaria em todos os lugares,e alem disso é uma area que vem cada vez mais  se expandindo no mercado de trabalho. Espero que vocês gostem do blog e que ele seja util para tirar as duvidas de todos.,,